Lucky

    São exatamente: 18: 10. Estava resolvendo um probleminha na minha máquina de cartão.  Tive que comprar outra a que eu tinha guardada a dois anos, está bloqueada, e fora de circulação. A Sumup não me deu retorno, tive muitas dificuldades para ser atendida, então parti para PagBank. 

     Hoje eu tinha planejado fazer muita divulgação, não consegui, os panfletos não ficaram prontos, tenho bastante cartões artesanais que eu mesma fiz, mas eu estava muito triste com o problema do Lucky que não consegui sair. Fui só para academia, fiz uma venda para um professor de lá que virou meu amigo, cliente, ele canta sertanejo a noite em festas, conversamos bastante. Ele parece com o gerente lá da padaria que eu trabalhava,  até o óculos preto é igual, só que o gerente é mais alto, mais bonito. 

      Tive uma pequena surpresa quando saí da academia e fui para lotérica pagar minha conta de celular, que está atrasada cinco dias, fico só adiando a ida. Cheguei lá a moça disse que consta no sistema que não tem nenhuma cobrança aberta, ou seja que eu não devo nada. 

      Deve ser um presentinho dos espíritos para mim, estou muito triste, já chorei um bocado hoje.  Sinto muita falta da alegria do meu  cachorro, das travessuras, ele late muito a noite querendo comer o que eu como.  Fiz Hoponopono para ele agora a tarde, salmo 91. 

      Como se não bastasse o meu cachorro, ainda tem o meu pai que está com um nódulo do pescoço, perto do ombro.  Ele vai fazer um ultrassom dia 1*.  

       Hoje a tarde cheguei a conclusão que nada me importa de  bens materiais, status, eu só queria meu cachorro saudável de novo. A minha dentista fica se exibindo para mim, conversando com a amiga que ela é da Maçonaria, o padrasto é fazendeiro, que ela é empresária,  e dentista, que a mãe vai comprar uns dez apartamentos no prédio que ela mora. Tem hora que fico até me sentido mal, mas hoje eu cheguei a conclusão que o mais importante para mim é o Lucky e a minha família.  Meu pai veio aqui hoje, ver o Lucky e trazer remédio.