São exatamente: 08: 52, terminei de arrumar o ap, meu pai está chegando , vem trazer ração do Lucky e as roupas que manhinha lava para mim, enquanto minha máquina continua quebrada.
Não deu para ir para academia hoje, meu pai vem para cá e eu estou cansada de ontem. Tive que ficar no pão, Lele estava de folga, e o novato não pode ficar sozinho. O elevador estragou, tive que ficar subindo escada para pegar a caixa de pão, várias vezes, foi panhik!
Como se não bastasse esse estresse, teve mais! O dono apareceu lá com o filho por volta dás sete e pouco, com a prancheta para fazer avaliação da loja. Tomei um susto, porque quando eu me virei já dei de cara com ele, não falei a aquela frase ridícula que eles querem obrigar a gente a falar. É muito constrangedora. Eu acho uma humilhação obrigar funcionários a fazerem coisas constrangedoras. Eles não tem esse direito, não deram panetone no final do ano, não deram cesta básica, muito menos festa de confraternização para os funcionários, como as outras empresas. Não pode exigir nada!
O dono anotou na minha frente e dos clientes a tal avaliação, o que é ainda mais constrangedor. Não é porque é dono que pode submeter funcionários a situações de constrangimento. O filho dele me fez perguntas difíceis para me testar, não gostei!
Mas, o pior da noite ainda estava por vir. O gerente ficou chateado por eu não ter dito a frase constrangedora , o setor do pão levou nota zero e com isso ele fez algumas provocações o resto da noite, para me chatear. Conseguiu!
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