São exatamente: 20:15, acabei de jantar, cheguei do meu segundo trabalho agorinha. Estou exausta! O trabalho na fábrica é pesado, o patrão chegou hoje bem na hora em que estava na garagem indo para um deposito que tem lá, se aproveitou e me deu mais trabalho do que eu já tenho. Não é justo! Vou ter que fazer amanhã, para hoje não deu. Quando eles veem que a gente trabalha, inventam mais.
Hoje entrou um motorista novo, bonito o rapaz. O nome dele é Bruno. O outro mal entrou, não fez nenhum mês já mandou um atestado de dez dias. Contusão jogando bola. Nem meu irmão que perdeu 5 dentes na queda, não conseguiu dez dias.
Graças a Deus amanhã é sábado, só trabalho até ás 15h, deveria ser até meio dia, pelo pouco que ganhamos, mas é logo eu saio dessa. Não quero mais trabalhar para os outros.
Vou fazer o possível para não precisar mais. Ontem minha prima me ligou e me pediu para falar com o marido dela que é escritor de terror e contos. Pedi contatos de editora que não cobra para publicar. Eu tinha acabado de levar um banho de água fria, que a Record não vai publicar meus livros. Foi ajuda divina.
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