São exatamente: 12:48, resolvi postar um texto mais cedo porque não vou fazer almoço. Recebi uma notícia muito ruim por volta do meio dia. Mataram a enteada do meu tio. Apesar que ele não vivia mais com a mãe da garota, ela convivia por lá, era usuária de droga, a mãe chorava procurando por ela nas ruas.
  Eu peguei essa menina no colo ela era uma bebê linda, minha mãe tenteou adota-la com cinco anos, a ultima vez que a vi, ela estava com dez anos.  Agora já estava adulta.
   Assim que minha mãe pegou a menina para criar, me pediu para ir na rodoviária comprar calcinhas para ela, eu estava muito cansada da cantina, eu só tinha dezessete anos. Dormi dentro do ônibus, todos desceram e eu fiquei dormindo, acordei com um homem me chamando. Logo a mãe da menina a buscou de volta. Ela poderia ter sido minha irmã de criação. Acredito muito em destino, o dela foi triste.
    Ontem a noite a coruja piou bem alto a noite e pousou no telhado do prédio, fui na cozinha, e dava para ouvi-la do vitro da cozinha, que ela estava no telhado do prédio. Eu sabia que vinha aborrecimento. A última vez que isso aconteceu, o colega do meu irmão foi assassinado. A coruja passou a semana piando a noite,anunciando a morte dele. O rapaz trabalhava no restaurante aqui do lado. A namorada cravou uma faca no peito dele, quando o mesmo se deitou, por ciúmes, porque ele dançou com outra numa festa.
     Passei a noite rolando na cama, sem entender o que estava acontecendo, eu não conseguia dormir. Comi goiaba antes de dormir, que é um sonífero natural, e nem assim eu apagava, eu ficava sonolenta, mas acordava toda hora. Era a intuição, me avisando que naquela hora, a Carlinha estava sendo assassinada com facada.Meu primo mandou a foto dela caída na possa de sangue, isso mexeu demais com o meu psicológico, sou muito sensível, meu estomago sentiu na hora o impacto, meus olhos encheram de lágrimas, estou abalada.