São exatamente: 17:34. Acabei de chegar da rua. Eu ia procurar emprego hoje, mas alguma coisa dentro de mim me impediu. Não consigo. Sofro com isso. Não é preguiça, quem me conhece sabe que não sou preguiçosa. Consultei o oráculo na internet, para saber se devo procurar emprego, e a minha intuição estava certa, apareceu um "Não".
    Apesar dessa preocupação, tive uma surpresa agradável hoje. Assim que acordei liguei o notebook, e fui para o banheiro. Quando abri meus e-mails, tinha uma mensagem da presidente da REBRA, elogiando minha palestra em Palmas. Disse que adorou, que sou uma excelente palestrante, e  que está divulgando entre as associadas. Fiquei muito feliz. Disse também que ficou triste por eu não ter mencionado que faço parte da REBRA, na biografia. E uma das associadas em Palmas, uma professora da universidade ia me procurar. Pedi desculpas e expliquei que sou muito desligada. Tanto que esqueci os livros de divulgação em casa. Pode? Esse é um defeito das pessoas sete, vivemos no mundo da lua.
    Sonhei que encontrei a presidente da Academia de Letras de Brasília, num restaurante, e ainda tem gente que não dá importância aos sonhos. O que me chamou a atenção no sonho, foi as minhas chaves que caíram no chão, duas vezes. Sonhar caindo não é bom. Passei o dia bolada com esse lance de emprego, contas, etc. Bom, tenho que ir, até amanhã.