Fim de linha

    

      São exatamente: 18:30.  Estava assistindo vídeos. Meus pais  estavam aqui, foram embora agorinha, vinheram trazer frango assado para.eu jantar. 

      Hoje fui na padaria conversar com o patrão,  fui bem arrumadinha com um vestido justo  preto e os cabelos soltos.  Ficou todo mundo me olhando, não era essa a minha intenção. Se eu pudesse não teria nem ido. Fiquei um pouquinho nervosa.  Tive que esperar ele fatiar uma peça de queijo,  fiquei constrangida em ficar esperando.  Dei um abraço na Vanessa é aniversário dela hoje.  Logo descemos.

      Pensei que a gerente não ia estar lá, geralmente ela vai embora depois dás 8. Eu fui às nove em ponto.  Quando eu estava no escritório com o patrão ela entra, me cumprimentou, me chamando de gatinha, ela sempre me chamava assim. Cumprimentei de volta, não estou mais com raiva, nem magoada. Passou! Estou feliz de estar livre,  se eu tivesse lá,  não estaria  feliz. 

     O patrão queria que eu cumprisse aviso prévio, fiquei balançada por causa das minhas contas, mas a minha liberdade e a minha saúde fala mais alto, não aceitei. Expliquei que vou descansar, tenho novos projetos, livro novo, mostrei minhas mãos toda arrebentada da alergia. Dei um abraço nele e disse que tenho muita consideração por ele. A tarde eu voltei para levar a carta de demissão que ele me pediu e fiquei um pouco lá conversando com uma amiga que passou para a tarde.

      Voltei para casa aliviada, feliz. Tirei um peso das costas. Agora a próxima  etapa é contar para os meus pais. Vou esperar para ver se algo acontece até o fim do mês. Já avisei que vou estar em casa domingo para não passar apuros. Vida que segue!



     

      

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