Folga

São exatamente: 21:05h, acabei de chegar do shopping, fui comprar o presente para ir a festa sábado. Comprei um presentão do tamanho do amor que aniversariante sente por mim, ela é especial. Estou até com a conciência pesada, domingo retrazado, tentei comprar uma passagem aerea daquelas de promoção, para qualquer lugar do Brasil, para fugir da festa. Eu estava magoada com a chefe, e não queria ver as serpentes que trabalhãm comigo. Mas, não consegui, já estavam esgotadas. Até, passagem de ônibus para Caldas Novas, eu tentei comprar pela net, não deu certo, não era para ser.Foi melhor assim, a Olívia ia ficar triste, se eu não fosse. Antes de sair para o Shopping, tive um aborrecimentozinho com a minha mãe. Liguei para ela, porque quando ela me ligou na hora do almoço, como de costume, eu estava em reunião no trabalho. Ela achou ruim que eu estava indo para o shopping, as 19:30h. Eu compreendo que ela se preocupa comigo, e quer o melhor para mim, mas eu não suporto crítica, se eu gostasse de crítica eu pedia. Não gosto que fiquem dizendo o que tenho que fazer ou deixar de fazer da minha vida. Optei em não ter filhos, porque não abro mão de ser livre, eu gosto de sossego. Hoje a reunião do trabalho foi mais cedo, porque é dia do professor, fomos liberados na hora do almoço, a chefe trouxe lanche e presentes. Mas, não deixou de me alfinetar, comentou que eu saio ás 18h, que é horário de sair, mas a minha colega de sala, fica trabalhando depois do expediente, ela quer que eu faça o mesmo. Como, eu sou muito sincera, eu falei a verdade. Eu disse que sou viciada em café, quando chegas as 18h, ficou louca para ir embora, para tomar café e também porque fico cansada. Me deu vontade de falar mais coisas, mas, eu não gosto de confusão. As vezes eu me calo para não ser desagradável. A tarde eu cochilei, fiz unha, cabelo, malhei, procurei um advogado, para resolver um problema, ainda não encontrei. Amanhã, vou peregrinar, por telefone. Bom, tenho que ir, até amanhã.